História de Santo Antônio da Patrulha
Santo Antônio da Patrulha é um dos municípios mais antigos do Rio Grande do Sul.
Ele nasceu de uma história de ocupação de terras e de amor. Ocupação da Coroa Portuguesa que queria confirmar a ampliação de seus domínios frente a Espanha no século XVIII. Por volta de 1734, a corte envia Cristóvão Pereira de Abreu e alguns auxiliares para oficializar a “ estrada do sertão “. Entre eles, estava o soldado paulista Ignácio José de Mendonça, por quem se apaixonou Margarida Exaltação da Cruz. Ela era mulata filha de mãe escrava e pai açoriano, grande proprietário de terra da Lagoa dos Barros.
Ignácio e Margarida casaram, mesmo com seu pai sendo totalmente contra e eles tendo uma grande diferença de idade.
Conta-se que os dois mandaram construir uma capela em homenagem ao santo que eram devotos: Santo Antônio.
O município recebeu vários nomes, até chegar ao definitivo, entre eles, Guarda, Registro da Serra, Guardas de Viamão, Patrulha, Guarda Velha e, em 1760 Santo Antônio da Guarda Velha de Viamão. Aos poucos o nome Guarda foi substituído pelo sinônimo Patrulha.
Em 3 de Abril de 1811, foi instalado o município de Santo Antônio da Patrulha.
Sua colonização é basicamente de origem Açoriana, com o passar do tempo passou a ser ocupado também por italianos, alemães e poloneses.
O município de Santo Antônio da Patrulha tem uma população de aproximadamente 39.000 mil habitantes. Sua economia é baseada na pecuária, indústrias metal-mecânica, setor alimentício, entre outras.
Como pontos turísticos temos: a Fonte Imperial, o Museu Antropológico Caldas Júnior, a Igreja Matriz e etc.
Temos também a Lagoa dos Barros, que é rodeada de Lendas e Mitos. Sendo a mais comentadas a “ Noiva da Lagoa “ e a “ Cidade submersa "
Nos últimos anos o município vem crescendo principalmente na área da educação desde quando foi instalado como cidade Pólo. Universitários de todo o estado e, alguns de fora dele, estão vindo estudar em Santo Antônio.
